Fernanda, Usei guache branco por cima da tinta acrílica para reforçar o constraste das paredes. A sombra fiz por último com a tinta preta crílica bem tranparente. Mas devo confessar que depois de digitalizar a imagem percebi que faltava sombra em algumas paredes e aí apelei pro photoshop.
Celas, vestígios de uma outra organização, com outras rotinas, outros rituais, outras relações e outras compreensões. No amarelo, parece que restou o traço reto de tudo que já foi. No verde, parece que sobram os desenhos redondos cheios de pontas circulares e graciosas de uma existência perdida no tempo. Né?
Aliás, fazia tempo que eu não passava por aqui, querida. Você está trabalhando demais! Muito bonito tudo mesmo! Um silêncio importante... Pra mim, pelo menos.
Gabriela, É muito bom abrir os comentários e quebrar o silêncio. Dentro das caixinhas rola um zum,zum,zum um bla,bla,bla, que as vezes traduzem o que eu não pude perceber e até o que eu não disse.
Estes dias eu estava estudando as civilizações andinas. E descobri os anfiteatros, um tipo de praça rebaixada, que aparece em Caral, 2000 a.C. e em Chavin de Háuntar, 900 a.C. É uma arquitetura muito emocionante, por que é monumental e ritualistica. A gente pode imaginar as pessoas em torno deste espaço tocando suas flautas para o fogo. E ai eu imaginei uma cidade no deserto, caótica, que você percorre por passagens estreitas e de repente você cai numa festa.
Eu vi a guerra e o vazio fantasma da guerra. (Ingurgitamento involuntário pseudo-informativo massivo inesgotável intercomunicativo tonitroante technicolor = tatuagens mentais?)
Dane, A paz e o silêncio porque estamos lá, acima dos balões. No céu, no espaço reservado aos deuses, para que eles não se contaminem com as coisas mundanas e muito menos com o que está por tráz de tudo isso, no inframundo.
9 comentários:
Adorei o uso do branco, as sombras...
Fernanda,
Usei guache branco por cima da tinta acrílica para reforçar o constraste das paredes.
A sombra fiz por último com a tinta preta crílica bem tranparente. Mas devo confessar que depois de digitalizar a imagem percebi que faltava sombra em algumas paredes e aí apelei pro photoshop.
Celas, vestígios de uma outra organização, com outras rotinas, outros rituais, outras relações e outras compreensões. No amarelo, parece que restou o traço reto de tudo que já foi. No verde, parece que sobram os desenhos redondos cheios de pontas circulares e graciosas de uma existência perdida no tempo. Né?
Aliás, fazia tempo que eu não passava por aqui, querida. Você está trabalhando demais! Muito bonito tudo mesmo! Um silêncio importante... Pra mim, pelo menos.
Beijoca
Gabriela,
É muito bom abrir os comentários e quebrar o silêncio.
Dentro das caixinhas rola um zum,zum,zum um bla,bla,bla, que as vezes traduzem o que eu não pude perceber e até o que eu não disse.
Estes dias eu estava estudando as civilizações andinas. E descobri os anfiteatros, um tipo de praça rebaixada, que aparece em Caral, 2000 a.C. e em Chavin de Háuntar, 900 a.C. É uma arquitetura muito emocionante, por que é monumental e ritualistica. A gente pode imaginar as pessoas em torno deste espaço tocando suas flautas para o fogo. E ai eu imaginei uma cidade no deserto, caótica, que você percorre por passagens estreitas e de repente você cai numa festa.
Eu vi a guerra e o vazio fantasma da guerra. (Ingurgitamento involuntário pseudo-informativo massivo inesgotável intercomunicativo tonitroante technicolor = tatuagens mentais?)
Dane,
O mais interessante sobre todas estas civilizações é sempre a decadência. Como foi afinal que tudo isso, virou apenas uma cidade fantasma no deserto?
e todos os corações arrancados, oferecidos ao sol ou ao óleo. você que me mostrou o Eclesiastes, e aqui vamos nós - nada de novo.
mas no seu desenho o fantasma parece dizer de descanso e paz - não de guerra ou sacrifício. uma guerra que já terminou.
Dane,
A paz e o silêncio porque estamos lá, acima dos balões. No céu, no espaço reservado aos deuses, para que eles não se contaminem com as coisas mundanas e muito menos com o que está por tráz de tudo isso, no inframundo.
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